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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tema 04 - Quimica do Amor




Você já ouviu está frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?



Você já encontrou aquela pessoa especial – coração acelerado, mãos molhadas de suor, borboletas no estomago -, o corpo todo vibra. Jantam juntos, e você esta nas nuvens. Para encerrar a noite, um beijo. Você parece derreter por dentro. Nos dias seguintes tem pouca vontade de comer, mas nunca se sentiu tão bem. ATÉ O RESFRIADO SUMIU!
O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas esta presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido (tipo “peixe morto”).
 A grande questão é o que acontece com o nosso corpo quando estamos apaixonados, do ponto de vista biológico. Estar apaixonado é um dos sentimentos mais gratificantes que existem, principalmente quando essa paixão é retribuída.

Afinal, o amor tem algo a ver com a Química?


Na verdade O Amor E Química! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação cientifica: São Causada por um fluxo de substancias químicas fabricadas no corpo da pessoas apaixonada.

Os pesquisadores estão descobrindo, aos poucos, o papel que esses elementos exercem quando nos apaixonamos e quando estamos em relações mais duradouras. É claro que o estrogênio e a testosterona agem na questão sexual.  Sem eles, nunca poderíamos nos aventurar no mundo do "amor verdadeiro".
A tontura inicial que surge quando estamos nos apaixonando inclui um aceleramento do coração, rubor na pele e umidade nas mãos. Os pesquisadores afirmam que isso ocorre por causa da dopamina, norepinefrina e feniletilamina que eliminamos. A dopamina é considerada o "elemento químico do prazer", que produz a sensação de felicidade. A norepinefrina é semelhante à adrenalina e causa a aceleração do coração e a excitação. De acordo com Helen Fisher, antropóloga e pesquisadora do amor da Universidade Rutgers, estes dois elementos juntos causam elevação, energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite e foco único. Ela também afirma que "O corpo humano lança o coquetel do êxtase do amor apenas quando encontramos certas condições e... os homens produzem esse coquetel com mais facilidade, por causa de sua natureza mais visual". São elas que fazem você só ter olhos para a sua paixão, não conseguir pensar em outra coisa e em alguns casos até interferir na sua concentração durante tarefas corriqueiras do dia a dia.
 Fases do Amor de Acordo com a Química :

 O  amor, segundo estudos desenvolvidos por especialistas, é dividido em três fases e cada fase é governada por substâncias químicas diferentes:
Na primeira fase, conhecida como a “Fase do Desejo”, contamos com a participação dos hormônios sexuais testosterona (Fig. 1) para os homens e estrogênio (Fig.2) para as mulheres. A partir da adolescência, quando estes hormônios começam a circular na nossa corrente sanguínea é que começa a procura por parceiros e nesse instante aquele garoto mala se transforma num príncipe encantado.


segunda fase é a “Fase da Paixão” e os efeitos colaterais são os mais agressivos: o apetite se vai, ficamos distraídos, longe da pessoa amada surge aquela melancolia, e quando chegamos perto… aqueles arrepios, nervosismo, a respiração fica confusa, sentimos o estômago revirar.
É a fase que pagamos todos aqueles “micos”… Tudo por culpa da noraepinefrina (Fig.3) (ou noradrenalina) que acelera os batimentos cardíacos (excitação), a serotonina (Fig.4) que nos descontrola e causa aquela euforia, e a dopamina (Fig. 5) conhecida também, como hormônio da alegria.
  
Todas essas substâncias químicas, que agem diretamento no nosso cérebro são controladas pela feniletilamina (Fig. 6) – que o nosso querido-amado-chocolate costuma carregar em altas doses. Fica a dica: Dê chocolate para a pessoa amada e mantenha toda a química do amor sob controle. Só não vale exagerar que o excesso de chocolate pode causar excesso de peso que pode inibir algumas das reações “apaixonantes” hehehe

A feniletilamina é muito importante em todo o processo, pois controla a passagem da fase da paixão para a fase do amor, dessa maneira exerce um grande poder sobre nós, tão poderosa que pode tornar-se viciante. Os viciados em feniletilamina (e seus auxiliares) tendem a ser pessoas instáveis no amor e costumam trocar de parceiro assim que o efeito daquele “combo químico” desaparece.
Esses “viciados em amor” costumam ser infiéis. O maior problema que essas pessoas enfrentam é que o corpo desenvolve naturalmente uma tolerância aos efeitos da feniletilamina, sendo que é necessário “ingerir doses cada vez mais altas” para causar algum efeito. Por isso vai ficando cada vez mais dífcil encontrar um novo amor…
A terceira e última fase é a “Fase da ligação”, é a fase do enfim“Felizes para sempre!”. Passamos a fase da paixão e agora sim chamados de amor, o amor ‘verdadeiro’. Quem manda nessa fase é a oxitocina (Fig. 7) e a vasopressina (Fig.8).



A oxitocina é conhecida como “hormônio do carinho” ou “hormônio do abraço”. É uma pequena proteína com 9 aminoácidos produzida no hipotálamo. É essa a substância responsável pelo vínculo de afeto entre as pessoas. É produzida depois do orgasmo e é o mesmo hormônio produzido quando as mães amamentam seus filhos. (Fica a dica: Quanto mais sexo um casal praticar, maior será o vínculo entre eles… Tá aí uma “poção do amor” eficiente!)
Dizem que é essa mesma substância que age nos animais facilitando sua interação com pessoas ou outros animais (relacionado ao aumento da confiança).
A vasopressina é conhecida como hormônio da fidelidade. É também umapequena protéina, constituída por 9 aminoácidos (sendo 8 iguais ao da oxitocina) e está diretamente relacionada ao comportamento monogâmico dos animais.
Estudos em ratos mostraram o seguinte: antes do acasalamento, a relação do macho com as outras fêmeas era uniforme. Depois de um dia de acasalamento (havendo assim produção da vasopressina), o macho fica preso a fêmea e não se aproxima de outras fêmeas, da mesma forma que não permite a aproximação de outros machos. Uma espécie promíscua apresenta poucos receptores de vasopressina no cérebro. (Ah… se esses receptores fossem encontrados em qualquer supermercado)Todos os animais sentem prazer no sexo, mas é a vasopressina que permite associar esse prazer a características específicas do parceiro, como odor. Para as fêmeas, essa associação é causada pela oxitocina.

Caminho das Substâncias Químicas :



Os pesquisadores estão usando exames de ressonância magnética para analisar o cérebro das pessoas enquanto elas observam a fotografia de quem amam. Segundo Helen Fisher, famosa antropóloga e pesquisadora da Universidade Rutgers, o que eles vêem nessas imagens durante a fase “não-penso-em-outra-coisa” do amor – a fase da atração – é o direcionamento biológico de focar em uma única pessoa. As imagens mostraram um aumento no fluxo de sangue nas áreas do cérebro com altas concentrações de receptores de dopamina, substância associada aos estágios de euforia, paixão e vício. Os altos níveis de dopamina também estão associados à norepinefrina, que aumenta a atenção, memória de curto prazo, hiperatividade, falta de sono e comportamento orientado. Em outras palavras, casais nessa fase se concentram muito no relacionamento e deixam de lado todo o resto.
Outra possível explicação para o foco intenso e a idealização que ocorrem na fase da atração vem dos pesquisadores do University College, em Londres. Eles descobriram que as pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina e os circuitos nervosos associados à avaliação dos outros são reprimidos. Esses níveis mais baixos de serotonina são os mesmos encontrados em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, o que pode ser a explicação da obsessão que os apaixonados têm por seus parceiros.

E porque o Amor Esfria?


Acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início.
 É aí que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno (ou não, rsrsrs)!







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